quarta-feira, 28 de março de 2012

CRONOLOGIA DO MOVIMENTO DOS PROFESSORES EM CAMACAN:


Em janeiro, foi solicitada reunião com a equipe gestora e só foi concebida em março de 2012, no dia 14, deste.
Nesta reunião com a gestora Municipal de Camacan, a pauta foi a seguinte:
- A aprovação do Estatuto do Magistério e do Plano de Carreira unificado para os educadores;
- A destinação de 25% do orçamento municipal para a educação;
- Pagamento do reajuste de 22,22% no Piso Salarial da Categoria no Município”;
- Individualização do FGTS;
- Enquadramento da jornada integrada (Cadastro Único)
- Extensão da licença maternidade.
- Adicional por tempo de serviço.
Esta pauta foi parcialmente aceita, ficando emperrada no tocante do reajuste salarial que concede aos professores de 22,22%, sobre o piso de R$ 1.187,00, passando a valer o valor de R$ 1.451,00, para uma jornada de 40 horas.

Sexta-feira, 16 de março: Último dia Greve Nacional, os professores reunidos em Assembleia, recebeu o representante do Poder Público Municipal na Câmara de Vereadores de Camacã, onde o mesmo pediu paciência e compreensão, em tempo ele pede que a categoria aguarde até sexta-feira dia 23/03/2012 para apresentar a proposta fundamentada por escrito.

Quarta-feira, 21 de março: Assembleia Geral dos profissionais em educação, realizada na tarde desta quarta-feira, na Câmara de Vereadores de Camacã, recebeu as informações sobre os cálculos do executivo, dizendo que não seria possível repassar o reajuste definido pelo Governo Federal de 22,22% ao salário base dos profissionais em Educação.
Diante da proposta apresentada pelo Chefe do Gabinete, de apenas 6,5% para o referido reajuste, a categoria deliberou oficiar a Secretaria de Educação sobre a decisão da categoria de não aceitar os 6,5% e aguardar o repasse dos 22,22%, além de informar a possível greve esperando o prazo legal de 72 horas.

Segunda-feira, 26 de março: Após mais uma rodada de negociação, onde o executivo municipal não sinalizou a possibilidade de cumprimento da Lei do Piso salarial, reafirmando apenas a possibilidade de reajustar o piso salarial dos professores de Camacan, em apenas 6,5%, os professores deliberaram em deflagrar a greve, pelo reajuste de 22,22 %, por tempo indeterminado.
*Informações Enviadas pelo Professor José Araújo e Confirmadas pela Diretora da APLB - Sindical Delegacia Cacau Sul.
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Se não pode, não sei, é Lei...




Antes de contar esse caso, quero alertar aos leitores que se trata de apenas um caso, que qualquer semelhança com a realidade, pode ser realidade. Assim não se preocupe se parecer que você sabe do que se trata. Grande coisa! Não será apenas você que sabe. Outros assim como você, dirão  – Ele está falando dele mesmo! Da cidade que ele mora! Da profissão dele! Olha os verbos, não disse!!
 Não que você querido leitor, não tenha a capacidade de saber de quem eu estou falando, mas pode ser que você não descubra, o que é mais importante neste texto, para quem ele está sendo escrito.

Terça(27), sim ontem, o Zé Nirso saiu de casa preocupado, sabia que teria um dia dificil pela frente, é que ele, assim como vários professores baianos, vive um momento de muita incerteza.  

Confiou no partido, confiar no partido não pode.

Confiou no governo e descobriu que também não pode.

Confiou na Lei e, apesar de triste porque a executora da Lei ,não a quer executar, acredita que confiar na Lei pode.

Ledo engano, a Lei por si só nada faz, nem garante seu cumprimento. Acredito que ela, a gestora, não conhece a velha máxima, Lei não se discute, se cumpre!

Mas Nirso e seus companheiros sairam para luta.E Nirso vê um pouco de esperança assistindo a sessão ordinária na camara de vereadores, local que ele e os colegas ocuparam durante toda manhã. Um dos homens que escreve a Lei, garantiu ajuda. Nirso acreditou no político, esqueceu, acreditar em político não pode...

 No fim do dia, Nirso ouviu dos homens que escrevem a Lei, um pedido de ajuda, para que Nirso e os companheiros ajudem a gestora a não cumprir a Lei.

Os homens que escrevem a Lei, pediram a Nirso e os companheiros para dispensar a Lei, renegar, abdicar, tudo por uma causa pouco nobre... Disse o homem que faz a Lei, - Esse é um ano político! Ora, só ai Nirso entendeu o que queriam dizer  os homens que escrevem a Lei . Que esse ano não podemos esperançar-se na Lei, na verdade, esse é um ano em que alguns politicos (inclusive os que escrevem a Lei) preferiam que Lei não existisse.

Quarta(28), hoje os homens da Lei(digo que escrevem a Lei), ficaram de voltar a nosso espaço de luta, de trazer uma possivel solução... Nirso e seus companheiros não vão esperar sentados, nem só confiar, hoje tem mobilização de toda a comunidade. Quando a solução chegar vai nos encontrar fortes e esperançosos... Na Luta... Mas, preparados para voltar a nosso ofício.


Nilson Brasil.
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